Tratamento
Modelo Minnesota
Em que consiste
Dependência Química
A dependência química pode ser vista a partir dos aspectos:
1) biomédico
2) genético
3) psicossocial
Cada abordagem tem seus proponentes dependendo do ponto de vista profissional e comercial. Assim, consenso não é esperado, mas a Organização Mundial de Saúde, na sua “Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10” elaborou a definição e normas mais respeitadas e utilizadas junto com diretrizes diagnósticas:
1-Forte desejo ou senso de compulsão para consumir a substância.
2-Dificuldade em controlar o comportamento de consumir a substância em termos de seu início, término ou níveis de consumo.
3-Uma síndrome de abstinência quando o uso da substância cessou ou foi reduzido.
4-Evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes são requeridas para alcançar efeitos originais.
5-Abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor do uso de substâncias psicoativas.
6-Persistência no uso da substância, a despeito de evidência clara de consequências manifestamente nocivas.
Doze Passos
O Modelo Minnesota rege-se por 12 passos. Os 12 Passos são um sumário do processo de recuperação de AA, que acontece num contexto grupal e são os seguintes:
1-Admitimos que éramos impotentes perante o álcool - que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.
2-Viemos acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade.
3-Decidimos entregar nossa vontade e nossas vidas aos cuidados de Deus na forma em que O concebíamos.
4-Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
5-Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano a natureza exata de nossas falhas.
6-Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.
7-Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.
8-Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.
9-Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.
10-Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
11-Procurámos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contacto consciente com Deus, na forma em que o concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós, e pelas forças para realizar essa vontade.
12-Tendo tido um despertar espiritual graças a estes passos, procuramos transmitir esta mensagem a outros adictos e praticar estes princípios em todas as nossas actividades.